segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Campos do Paraíso

Eu fecho os meus olhos
O farol se fecha
O cheiro do despertar
É de mel e orvalho selvagens
Jogos de infância
Madeiras e lagos
Rios de prata
Brinquedos de dias antigos

Campos do paraíso
Mil maravilhas
E um tesouro escondido
No campo da vida
Meu pedaço do paraíso

Um coração velho de um inverno de cinco anos
Em um lugar chamado casa
Navegando por ondas de caos
Campos do paraíso

Uma balançada-cadeira sem um sonhador
Um balanço de madeira sem um riso
Uma caixa de madeira sem soldados de brinquedo
Um natal-fluído sem o vôo
Sonho vinculado à vida
Flores secas, o tesouro permanece escondido
Até que eu veja a primeira estrela cair

Eu caio adormecido
E eu vejo todo
Cuidado de mãe
E a cor das pipas

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